Livro: O Castelo de Papel.
Autora: Mary del Priore.
Editora: Rocco.
Resumo: Provavelmente todos os que aqui estão lendo conhecem a história da Princesa Isabel que libertou os escravos com a Lei Áurea de 1888, mas muitos não sabem como era a vida pessoal dela, seus filhos e seu marido o Conde d'Eu, nem tampouco como era seu relacionamento com o seu pai o Imperador Dom Pedro II. Este livro foca não só nos eventos oficiais da história, mas também foca na vida quotidiana da Família Imperial de Orléans e Bragança.
O livro começa contando a triste infância de Luís Filipe Maria Fernando Gastão de Orléans, o Conde d'Eu, quando ele tinha 6 anos seu avô o Rei Luís Filipe I dos Franceses foi deposto, então ele e sua real família foram obrigados a ir para o exílio na Inglaterra, durante sua juventude Gastão teve que prestar serviço militar ao exército espanhol, pois era uma tradição dos Orléans a coragem militar. Viveu alguns tempos em Sevilha, Espanha onde ficou entediado da vida de militar.
Paralelamente do outro lado do Oceano Atlântico vivia com seus pais e irmã, Isabel Cristina Leopoldina Augusta Micaela Gabriela Rafaela Gonzaga de Bragança e Bourbonque nome grande! filha mais velha de Dom Pedro II e herdeira do trono do imenso Império do Brasil. Como era comum na época, Isabel teria que se casar com um nobre de outra família real (reinante ou não) e Dom Pedro estava muito preocupado com isso, pois era muito mais difícil arranjar um pretendente homem, porque muitos homens eram herdeiros de tronos, já casados ou não tinham interesse em ir morar no longínquo Império do Brasil.
A família preferida para tal era a casa anglo-saxônica de Saxe-Coburgo-Gotta, atual família real da Inglaterra (só que com o nome de Windsor) e da Bélgica, pois o Príncipe Albert da Inglaterra (marido da Rainha Vitória I), era o exemplo perfeito de um bom marido, conselheiro e pai de família. Após de muitas recusas de pedidos de casamento e um quase casamento com um Saxe-Coburgo-Gotta, Isabel se casa com um francês exilado, o Conde d'Eu.
A vida do casal ia bem, eram muito religiosos, se amavam, passavam o tempo ou na casa do tranqüilo vilarejo de Petrópolis ou no Palácio Isabel (atual Palácio Guanabara) em Laranjeiras, Rio de Janeiro. Mas então houve a Guerra do Paraguai em que o Paraguai quis dominar Brasil, Argentina e Uruguai, então Dom Pedro II que ficou conhecido como voluntário número 1 da pátria, chamou Gastão para ir junto dele à guerra, ele claro aceitou de primeira, pois em suas veias corria o sangue de um legítimo Orléans: coragem militar sempre! Mas Dom Pedro II não quis deixa-lo participar dos combates, apenas após a auto-demissão do Duque de Caxias (na época apenas Marquês de Caxias) e muita insistência Gastão se tornou Marechal do Exército e, depois de muitas dificuldades ganhou a Guerra do Paraguai e aniquilou o inimigo.
Mas, apesar do prestigio e das conquistas militares, havia um grande problema: a sucessão do trono, quando Dom Pedro II e Isabel "I" morressem que assumiria o lugar? após muitas tentativas, um sobrinho indesejado (Pedro Augusto de Saxe-Coburgo e Bragança, que depois da proclamação da república enlouqueceria) e uma filha morta no parto, Isabel e Gastão conseguem ter o Príncipe Dom Pedro de Alcântara. Durante todo o império Dom Pedro Augusto quis tomar o trono de Isabel, felizmente isso não aconteceu, pois então o Brasil teria um Imperador louco tal como Jorge III da Inglaterra e Dona Maria I de Portugal.
Com o passar do tempo muitos problemas iam acabando com a popularidade do casal, tal como a Questão Religiosa (em que a igreja condenava a Maçonaria e a modernidade com várias eclínicas e Bulas Papais do Papa Pio IX) que fez o Brasil inteiro se revoltar contra a Igreja e dar a alcunha de fanática a Isabel. Mas a popularidade também subia, como a vitória de Gastão na Guerra do Paraguai (já citada) e as assinaturas da Lei do Ventre Livre e a Lei Áurea, que fez Isabel ter popularidade e amor público.
O livro se termina com o fim do Império em 1889, mostrando além da Proclamação da República, morte de Dona Teresa Cristina de Bourbon-Duas Sicílias (Imperatriz consorte do Brasil), morte de Dom Pedro II em Paris, morte do concorrente número um de Isabel na sucessão, seu sobrinho Dom Pedro Augusto num hospício europeu, a vida de Isabel e do Conde d'Eu na França e parte da vida de seus três filhos: Dom Pedro de Alcântara, Dom Luís Maria e Dom Antônio Gastão.
Tal como a introdução do livro fala, parece que você está mesmo dentro do palácio.
Capa do livro.
Dom Pedro II, último Imperador do Brasil.
Princesa Isabel
Conde d'Eu
O quase Dom Pedro III do Brasil, Dom Pedro Augusto, o louco.
Bandeira do Brasil de 1822 a 1889
Autora: Mary del Priore.
Editora: Rocco.
Resumo: Provavelmente todos os que aqui estão lendo conhecem a história da Princesa Isabel que libertou os escravos com a Lei Áurea de 1888, mas muitos não sabem como era a vida pessoal dela, seus filhos e seu marido o Conde d'Eu, nem tampouco como era seu relacionamento com o seu pai o Imperador Dom Pedro II. Este livro foca não só nos eventos oficiais da história, mas também foca na vida quotidiana da Família Imperial de Orléans e Bragança.
O livro começa contando a triste infância de Luís Filipe Maria Fernando Gastão de Orléans, o Conde d'Eu, quando ele tinha 6 anos seu avô o Rei Luís Filipe I dos Franceses foi deposto, então ele e sua real família foram obrigados a ir para o exílio na Inglaterra, durante sua juventude Gastão teve que prestar serviço militar ao exército espanhol, pois era uma tradição dos Orléans a coragem militar. Viveu alguns tempos em Sevilha, Espanha onde ficou entediado da vida de militar.
Paralelamente do outro lado do Oceano Atlântico vivia com seus pais e irmã, Isabel Cristina Leopoldina Augusta Micaela Gabriela Rafaela Gonzaga de Bragança e Bourbon
A família preferida para tal era a casa anglo-saxônica de Saxe-Coburgo-Gotta, atual família real da Inglaterra (só que com o nome de Windsor) e da Bélgica, pois o Príncipe Albert da Inglaterra (marido da Rainha Vitória I), era o exemplo perfeito de um bom marido, conselheiro e pai de família. Após de muitas recusas de pedidos de casamento e um quase casamento com um Saxe-Coburgo-Gotta, Isabel se casa com um francês exilado, o Conde d'Eu.
A vida do casal ia bem, eram muito religiosos, se amavam, passavam o tempo ou na casa do tranqüilo vilarejo de Petrópolis ou no Palácio Isabel (atual Palácio Guanabara) em Laranjeiras, Rio de Janeiro. Mas então houve a Guerra do Paraguai em que o Paraguai quis dominar Brasil, Argentina e Uruguai, então Dom Pedro II que ficou conhecido como voluntário número 1 da pátria, chamou Gastão para ir junto dele à guerra, ele claro aceitou de primeira, pois em suas veias corria o sangue de um legítimo Orléans: coragem militar sempre! Mas Dom Pedro II não quis deixa-lo participar dos combates, apenas após a auto-demissão do Duque de Caxias (na época apenas Marquês de Caxias) e muita insistência Gastão se tornou Marechal do Exército e, depois de muitas dificuldades ganhou a Guerra do Paraguai e aniquilou o inimigo.
Mas, apesar do prestigio e das conquistas militares, havia um grande problema: a sucessão do trono, quando Dom Pedro II e Isabel "I" morressem que assumiria o lugar? após muitas tentativas, um sobrinho indesejado (Pedro Augusto de Saxe-Coburgo e Bragança, que depois da proclamação da república enlouqueceria) e uma filha morta no parto, Isabel e Gastão conseguem ter o Príncipe Dom Pedro de Alcântara. Durante todo o império Dom Pedro Augusto quis tomar o trono de Isabel, felizmente isso não aconteceu, pois então o Brasil teria um Imperador louco tal como Jorge III da Inglaterra e Dona Maria I de Portugal.
Com o passar do tempo muitos problemas iam acabando com a popularidade do casal, tal como a Questão Religiosa (em que a igreja condenava a Maçonaria e a modernidade com várias eclínicas e Bulas Papais do Papa Pio IX) que fez o Brasil inteiro se revoltar contra a Igreja e dar a alcunha de fanática a Isabel. Mas a popularidade também subia, como a vitória de Gastão na Guerra do Paraguai (já citada) e as assinaturas da Lei do Ventre Livre e a Lei Áurea, que fez Isabel ter popularidade e amor público.
O livro se termina com o fim do Império em 1889, mostrando além da Proclamação da República, morte de Dona Teresa Cristina de Bourbon-Duas Sicílias (Imperatriz consorte do Brasil), morte de Dom Pedro II em Paris, morte do concorrente número um de Isabel na sucessão, seu sobrinho Dom Pedro Augusto num hospício europeu, a vida de Isabel e do Conde d'Eu na França e parte da vida de seus três filhos: Dom Pedro de Alcântara, Dom Luís Maria e Dom Antônio Gastão.
Tal como a introdução do livro fala, parece que você está mesmo dentro do palácio.
Capa do livro.
Dom Pedro II, último Imperador do Brasil.
Princesa Isabel
Conde d'Eu
O quase Dom Pedro III do Brasil, Dom Pedro Augusto, o louco.
Bandeira do Brasil de 1822 a 1889
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