O Grande Gatsby

   Escrito por F. Scott Fitzgerald, O Grande Gatsby é o clássico que define a alta sociedade estadunidense da década de 1920, período de festas nababescas e alta queimação de dinheiro, antecedente à Grande depressão, imensa crise econômica que teve início com a quebra da Bolsa de Nova York em 1929.
   Seus personagens principais são Nick Carraway, Jay Gatsby e Daisy Buchanan, narrado em primeira pessoa por Nick, o livro conta sua história, vindo do meio-oeste dos Estados Unidos, Nick crescera numa família classe média, fora trabalhar em Nova York como corretor, para lá morar aluga uma casa em Long Island no vilarejo de West Egg.
   De início, Nick fica maravilhado com as casas de West Egg, imensas mansões habitadas por neues-riches (novos ricos) que passam as noites dando festas, contudo a maior concentração ficava no castelo renascentista francês ao seu lado, a mansão do misterioso Jay Gatsby, todas as noites o anônimo anfitrião dava imensas festas que concentravam a elite cultural, financeira e intelectual da Costa Leste.
   Quem era Jay Gatsby? Herói de guerra? Primo do Kaiser Guilherme II? Aristocrata britânico? Ex-aluno de Oxford? Charlatão? Assassino? Essas e muitas outras suposições eram criadas por todos os Estados Unidos da América e até pelos próprios convidados do Senhor Gatsby. Nick tinha curiosidade por saber a identidade do misterioso Jay Gatsby, até que um dia recebe um convite assinado pelo próprio Gatsby para a festa da noite seguinte. Chegando lá, encontra Jordan Baker, colega que conheceu na casa de sua prima Daisy Buchanan; Jordan apresenta-lhe ao grande Gatsby que vira seu amigo, aos poucos, melhor amigo.
   Nick então descobre que Jay estava interessado em sua prima Daisy Buchanan que estava agora num casamento infeliz com o infiel Tom Buchanan, acabando por desenrolar uma imensa trama que marcou a literatura estadunidense, a partir do encontro com Gatsby, tudo o que passa a acontecer no livro são revelações de enredo (spóiler).
   O clássico teve repercussão no mundo inteiro, gerando traduções em várias línguas, adaptações para mangá, quadrinhos, teatro e cinema. Suas versões cinematográficas são de 1926, 1949, 1974 e 2013 e uma para televisão em 2000. O filme de 2013 ganhou duas estatuetas de Oscar por melhor figurino e melhor design de produção.

Capa do livro

Capa da primeira adaptação cinematográfica, feita em 1926

Capa do filme de 1949, veio ao Brasil com o nome de O Céu É O Limite

Capa da versão de 1974, considerada por alguns a mais fiel ao livro

Capa do filme televisivo de 2000

Capa da edição mais atual, datada de 2013, premiada com dois oscars

Agloe E As Cidades de Papel

Texto feito como resumo de livro para esboço de trabalho escolar. Atenção: CONTÉM SPOILER.

   O livro Cidades de Papel do autor John Green conta a estória de um garoto chamado Quentin, ou basicamente, Q, que tem uma paixão pela sua colega e vizinha Margo Roth Spielgeman.

   Q e Margo não eram muito próximos, tinham apenas uma infância de brincadeiras juntos. Margo era popular e tinha uma personalidade bem exótica, para não se dizer estranha. Já Q era tímido e falava somente com seus melhores amigos, Ben e Radar.

   Numa certa noite, Margo aparece na janela de Q e chama-o para um passeio. Neste passeio, Margo se vinga de seu ex-namorado, suas melhores amigas, perdoa uma amiga, invade um arranha-céu e um parque aquático.

   No outro dia, Margo desaparece e deixa uma sequência de pistas para encontrá-la. Com o sumiço da "Rainha da Escola", a balbúrdia é instaurada, entretanto, como é o último ano do Ensino Médio, o ano da formatura, todos começam a virar amigos de todos. Q, Ben e Radar começam a ter uma vida social bem agitada. Mas, Q não liga para isso e acaba por interpretar os espólios da existência de Margo, as tais pistas, e acha seu paradeiro, as Cidades de Papel. 

   A princípio, Q pensou que Cidades de Papel fossem bairros-fantasma, empreendimentos imobiliários falidos. E acaba por procurá-la em todos os bairros-fantasma de Orlando, Flórida. Fracassada a missão, Q investiga um pouco mais e descobre que ela está em Agloe, Estado de Nova York, porém, há um impedimento: a viagem de carro quase interrupta de Orlando a Agloe são cerca de 19 horas. Então, Ben, Q, Radar e Lacey (ex-melhor amiga de Margo) perdem a festa de formatura e passam 21 horas de estrada.

   Ao chegar em Agloe, Lacey, a esta altura namorada de Ben, reconcilia-se com Margo, Quentin e Margo ficam juntos e o livro acaba.

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Curiosidades: 

   Cidades de Papel são pontos nomeados em mapas para manter a afirmação dos direitos de Copyright, elas são escolhidas em locais aleatórios e até hoje pode-se encontrá-las em mapas, o exemplo de Agloe não é uma mera ficção, é real. Podemos citar como exemplo, as Ilhas Sandy, arquipélago que esteve em vários mapas dos séculos XIV ao XIX e que nem existe.

A suposta Agloe, um depósito no meio de um cruzamento de rodovias.

   Ilhas Sandy no Google Earth, o suposto arquipélago localizar-se-ia próximo ao território britânico da Nova Caledônia, próximo à Austrália.

   Está previsto para o próximo ano, a estreia do filme do livro Cidades de Papel. Com isso, todos os fãs e posers verão o livro do tio João Verde (John Green) nas telas. Ainda não foi divulgado o pôster oficial do filme.

O ator Nat Wolff (na infância o Nate do famoso seriado da Nickelodeon Naked Brothers Band) fará o papel de Quentin Jacobsen. Atualmente, ele é o único papel que o ator foi divulgado do filme.

Doenças Literárias

Hoje resolvi fazer uma tag. Citarei abaixo algumas doenças e os livros que eu acho que são relacionados a elas:

I. Diabetes, um livro muito doce: Crepúsculo.
II. Catapora, um livro que tu leste e não lerás mais: As Crônicas de Nárnia.
III. Ciclo Menstrual, um livro que relês constantemente: O Pequeno Príncipe.
IV.  Gripe, um livro que se espalhou como vírus: A Culpa É das Estrelas.
V. Asma, um livro que tirou teu fôlego: A Volta Ao Mundo em 80 Dias.
VI. Insônia, um livro que tira o sono: O Grande Gatsby.
VII. Amnésia, um livro que não lembras muito bem: Razão E Sensibilidade (Jane Austen).
VIII. Má-Nutrição, um livro com pouco conteúdo: Fernando Pessoa, O Livro das Citações (José Paulo Cavalcanti Filho).
IX. Doença de Viagem, um livro que te leva a outra época, mundo ou lugar: Os Ovos de Fabergé (Toby Faber).

Tag original do canal literário Tiny Little Things da Tatiana Feltrin.

A Livraria Vazia

   Até o dia 30 de Julho, o Natal Shopping estará a realizar o projeto “Livraria Vazia”, em parceria com a Casa Durval Paiva e o Hospital Infantil Varela Santiago. O projeto consiste em um ponto comercial com a aparência de uma livraria, mas com um diferencial, não há livros à venda, nós é que temos que pôr livros lá para alegrar a mente e o coração de inúmeras crianças enfermas. Ao final de cada dia, os livros são recolhidos e levados aos dois hospitais.

   O projeto teve inspiração n’A Loja Vazia, projeto criado pelo Shopping Villa Lobos, de São Paulo, o projeto consistia numa loja de roupas vazia, na qual os “clientes” deixavam suas roupas para doação em araras, balcões e estantes. “A Loja Vazia” recebeu o Leão de Ouro para publicidade, do Festival de Cannes e o Tommorow Awards. O projeto é atualmente seguido em várias formas de bens materiais em vários lugares do mundo. 

   Para doar seu livro, basta apenas deixá-lo em uma das estantes d’A Livraria Vazia. É importante lembrar que os livros a serem doados têm de estar em bom estado de conservação. Os gêneros podem variar de literatura infanto-juvenil a literatura adulta. 

   Dê um final feliz ao seu livro, doe-o e deixe uma criança feliz e com vontade de adentrar no universo da leitura. 

   

A Menina Que Roubava Livros

   Liesel Merminger é uma garota alemã analfabeta, juntamente com seu irmão mais novo, Werner, estão a caminho de uma nova vida com uma nova família na cidade de Molching. A caminho, seu irmão acaba por morrer (não lembro o motivo, acho que foi gripe) no colo de sua mãe que nunca mais os verá novamente. Na primeira parada do trem, Liesel e sua mãe enterram o pequeno Werner num cemitério local e, a Ladra de Livros faz o seu primeiro crime: durante o enterro, o ajudante do coveiro deixa cair um livro encadernado em negro: O Manual do Coveiro. Quem nos conta isso é uma narradora intrigante, engraçada e exótica, todos nós ainda hemos de conhecê-la, deixarei em suspense pois, caso contrário, seria spoiler.
   Logo após chegar à última parada, Liesel despede-se de sua mãe, mal sabendo que nunca mais a verá novamente. Entra num carro da Cruz Vermelha e é conduzida até Molching. Chegando lá, ela conhece seus pais adotivos, Hans e Rosa Hubermann. De princípio, Liesel não consegue adaptar-se à nova vida, tem constantes pesadelos com o irmão e sofre bullying na escola por ser analfabeta. Daí começam as Aulas da Madrugada , tarde da noite, iam Hans e Liesel ao porão e ele a ensinava a ler e um vocabulário mais variado.
   Liesel acaba por adaptar-se à nova vida e faz amizade com Rudy Steiner, seu melhor amigo que tem um comichão vital de beijá-la, disposto a fazer de tudo para alcançar tal objetivo e, é fanático pelo maratonista estadunidense Jesse Owens. Em minha opinião, o Rudy é o personagem mais engraçado do livro.
   Após a kristallnacht, um novo habitante vai morar na casa de Liesel, um judeu perseguido, Max Vandenburg. Ele acaba por pôr por pôr kkkkkkk a família em má situação econômica pois, eles eram pobres e agora tinham um habitante a mais na casa. Rosa decide por levar Liesel com ela nos seus clientes e Liesel acaba por conhecer a primeira-dama da cidade que permite-lhe visitar sua biblioteca particular e Liesel acaba por conhecer novos horizontes literários...
   E por roubar livros.


   Eu não quis escrever mais sobre o enredo pois haveriam muitas revelações que implicariam no enredo do livro nome grande para spoiler . Para quem ainda não teve paciência ou coragem de lê-lo, eu super indico pois, contém uma ótima narrativa, capítulos curtos e, acrescenta-nos um ótimo vocabulário de palavrão  alemão. O livro é melhor que o filme e contém várias diferenças, como por exemplo, no final ela morre na Austrália como classe média. Já no filme ela morre em um lugar semelhante ao Upper East Side rica.

Capas brasileiras. Minha favorita é a segunda.

Capa estadunidense (tem cara de livro velho)

Capa portuguesa
   

O Desafio da Torre de Livros

   Hoje, eu estava olhando alguns vídeos no YouTube quando deparei-me com algo bem criativo, Book Tower Challenge, ou, O Desafio da Torre de Livros. Consiste em responder a uma sequência de questões pondo um livro acima de outro e depois colocá-los em ordem alfabética.

   As questões são: 

1. O primeiro livro de uma série: O Dia em que Nate Entrou Para A História.
2. O segundo livro de uma série diferente: Harry Potter E A Câmara Secreta.
3. Um livro contendo azul na capa: Mockingjay (A Esperança).
4. Um livro com apenas 7 letras no título: Eclipse 
5. Um livro que eu nunca li: Ilíada.
6. Um livro com o céu na capa: Le Petit Prince (O Pequeno Príncipe).
7. Um livro no qual o autor tenha a inicial do nome igual à tua: A Menina que Roubava Livros de Markus Suzak.
8. Um Clássico: A Volta Ao Mundo em 80 Dias.
9. Um livro baseado em fatos reais: Harry Potter, 1889.
10. Um livro com quatro ou mais cores na lombada: O Diário de Um Banana, A Verdade Nua E Crua.
11. Um livro que diz "Bestseller nº1 do New York Times" na capa: A Culpa É das Estrelas.
12. O Menor livro em tua estante: A Arte da Guerra.
13. O Livro que tu compraste por último: O Teorema Katherine.
14. Um livro que contém um rosto na capa: Catarina, A Grande, Retratos de Uma Mulher.
15. Um livro spin-off (baseado noutro): O Novo Testamento.
16. Um livro publicado há mais de 10 anos: Pride And Prejudice (Orgulho E Preconceito).
17. Um livro com uma sequência para o próximo ano: Getúlio, do governo provisório à ditadura do Estado Novo.
18. Um livro de um autor com a mesma letra nas iniciais: A Batalha do Labirinto de Rick Riordan.
19. Um livro com epílogo: O Nome da Rosa
20. Um título com uma palavra inventada: As Crônicas de Nárnia.

   Nossa, isso foi realmente difícil!

Minha torre de livros, em ordem alfabética.

   O desafio da torre de livros foi inspirado no homônimo do canal Perdido Nos Livros do YouTube, canal muito bom sobre leitura.

Minha Mocidade por sir Winston Churchill

Autor: Sir Winston Churchill.

Editora: Editora Nova Fronteira.

Tradutor: Carlos Lacerda.

Resumo: Minha Mocidade é uma espécie de relato autobiográfico escrito pelo ex-primeiro-ministro britânico Churchill no qual ele relata desde sua infância até seu ingresso na Câmara dos Comuns do Parlamento. O livro é narrado em primeira pessoa, o que dá a impressão que estamos vivendo junto a Churchill quando o lemos.

   Winston Leonard Spencer Churchill nasceu no dia 30 de novembro de 1874 no Palácio de Blenheim na Inglaterra em meio ao apogeu do Período Vitoriano no qual o Império Britânico crescia cada vez mais e a Rainha Vitória e a aristocracia tinham imensa popularidade. Seu avô era o Duque de Marlborough, seu pai ostentava o título de lord e sua mãe vinha de uma rica e tradicional família estadunidense, apesar de tudo os Churchills não eram arrogantes ou orgulhosos. Mas, essa parte não é contada no livro, o livro se inicia nas primeiras memórias da infância de Churchill, durante o governo de seu avô na Irlanda.

   Churchill começa a narrar sua vida a partir dos primeiros fatos que se lembra: sua casa em Dublin chamada The Little Lodge e eventos públicos do governo do "avô vice-rei". Após isso, Churchill começa a falar de episódios marcantes, os quais eu deixo à descoberta de quem lerá o livro, sua família e sua ama. Sua infância fora calma e vira acontecimentos históricos irlandeses passarem com a maior inocência e ingenuidade, como por exemplo numa vez em que estivera passeando desacompanhado em seu burrico deparou-se com uma grande multidão de pessoas vestidas de preto a cavalo, Churchill escondera-se e pensara estar à beira da morte, quando na verdade o que vira era nada mais que uma brigada de carabineiros do Exército Britânico. Há relatos sobre a chegada do "monstro" chamado governanta, sua alfabetização, aulas de matemática com a governanta e o início de sua dificuldade com números e sua fascinação pelas palavras e pelo poder delas.

   Depois do início de sua infância, Churchill fala de sua estadia na escola, parte na qual teve muitas dificuldades e odiou as aulas de latim, então Churchill fala do ensino médio, sua iniciação à carreira militar, gosto pela leitura, quando percebeu que precisava duma formação universitária, suas expedições a Cuba e à Índia, cursos militares etc.

   Na segunda metade do livro, Churchill fala sobre sua decisão de sair do exército, seu trabalho como correspondente no atual território da África do Sul durante a 2ª Guerra dos Bôeres, sua prisão, seu escape, sua volta ao exército suas funções oficiais e finalmente sua eleição à Câmara dos Comuns.

   O livro também é um perfeito e fiel relato sobre a aristocracia britânica da época, sociedade a qual Churchill tinha o privilégio de frequentar.

   Apesar de pela lista dos fatos citados acima o livro parecer um daqueles volumes loongos escritos com uma imensidão de detalhes minuciosos, o livro não é tão grande assim e contém uma narrativa ótima e objetiva. Particularmente, eu amei o livro e super indico.

Capa do livro, com retrato de Churchill em seu uniforme de oficial da cavalaria

Palácio de Blenheim, local de nascimento de sir Winston Churchill 

O pequeno Churchill durante sua infância em Dublin

Churchill e sua futura esposa Clementine Hozier